terça-feira, 11 de outubro de 2016

3- Tintas

Tintas


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  • Eflorescência (formação de manchas esbranquiçadas na parede pintada, por causa do reboco úmido)
  • Saponificação (junção da umidade com substâncias da cal e do cimento que compõem o reboco, formando manchas)
  • Desagregamento (a pintura se solta da parede, junto com parte do reboco, esfarelando)
  • Descascamento ou calcinação
  • Formação de bolhas
  • Aparecimento de manchas
  • Fissuras e trincas
Neste home-theater, a parede onde fica a TV de plasma foi pintada com uma tinta látex acrílica fosco no tom cereja. Além de transmitir energia, a cor sofistica o ambiente. O projeto é da arquiteta Noura van Dijk.



Na maioria das vezes, quando pensamos em renovar os ambientes em nossa residência, escritório, empresa ou qualquer outro imóvel em questão, simplesmente nos atentamos para as questões estéticas e para os valores dos orçamentos referentes aos custos desse processo, sem dar tanta importância às questões técnicas que o envolvem.
E no caso da escolha das tintas, por exemplo, a situação não é diferente, pois normalmente nos preocupamos com as cores que utilizaremos, se a tinta tem cheiro forte ou não, e sobre seu rendimento por m².
Para obter um bom resultado na pintura, todo o sistema precisa ser adequado. Isso inclui a preparação da superfície, a escolha da tinta e de produtos complementares, a utilização das técnicas corretas para aplicação dos produtos.
Características fundamentais das tintas:
A qualidade de uma tinta é dada pela análise de oito itens:
Estabilidade: diz da propriedade que o produto deve ter em manter-se inalterado durante o seu prazo de validade.
Cobertura: é a capacidade do produto em ocultar a cor da superfície em que for aplicado. Alertamos que a diluição interfere diretamente na cobertura, razão pela qual deve ser feita exatamente como indicada (o item cobertura não se aplica aos vernizes).
Rendimento: definido pela área que se consegue pintar com um determinado volume de tinta.
Aplicabilidade: corresponde à facilidade de aplicação. Em uma aplicação convencional, não podem ocorrer respingamento e/ou escorrimento da tinta.
Nivelamento: propriedade de formar uma película uniforme, sem deixar marcas de aplicação.
Secagem: processo pelo qual uma tinta líquida se converte em película sólida.
Lavabilidade: é a qualidade que a tinta deve ter em resistir à limpeza com produtos de uso doméstico sem afetar a integridade da película.
Durabilidade: significa a resistência que a tinta deve ter sob a ação das intempéries (sol, chuva, maresia, etc).
É importante ressaltar que tais características variam de acordo com o produto. Linhas diferentes de tinta têm variadas finalidades e se acordam com o local de aplicação.
Preparação da superfície a ser pintada
É preciso fazer uma limpeza completa, que remova qualquer material que possa contaminar a pintura. A superfície precisa estar firme, uniforme (sem buracos ou rachaduras), seca e sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo. Antes de pintar, é preciso verificar e corrigir imperfeições na parede, com argamassa ou massa corrida. Em caso de reboco novo, é preciso aguardar 28 dias no mínimo para a sua secagem, antes da pintura.
Os principais problemas causados pela falta de uma preparação correta da superfície são:

Escolha das tintas
A escolha da tinta deve ter como primeiro critério a superfície onde será aplicada: alvenaria, metal ou madeira. O segundo critério básico é o local onde será aplicada: interior ou exterior do imóvel e o tipo de cômodo.

Após a definição do local, é importante verificar se a tinta atende às especificações mínimas determinadas pelas normas técnicas brasileiras. Esse é o melhor critério técnico para saber se uma tinta tem padrões mínimos de qualidade. Vários fabricantes de tintas participam do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, ligado ao PBQP-H do Ministério das Cidades, que tem como objetivo melhorar a qualidade das tintas no mercado brasileiro. Esses fabricantes estão comprometidos em fabricar seus produtos com a qualidade exigida por estas Normas. Os participantes do programa podem ser conhecidos em www.tintadequalidade.com.br, onde também podem ser encontradas dicas de pintura, simuladores de ambiente e outras informações.
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Tintas da mesma cor, mas de fabricantes diferentes, normalmente apresentam pequenas diferenças de tonalidade. Procure usar tinta de uma só marca em um mesmo ambiente.

Materiais necessários para a pintura
Além das tintas, fundos e massas, é necessário ter rolos, trinchas e pincéis, caçambas ou bandejas, fitas adesivas, lixas, espátulas de aço (para aplicar massas em pequenas áreas e remover a pintura velha) e desempenadeiras de aço (para aplicação de massas em grandes áreas).
Para todas as ferramentas e equipamentos, é importante estar atento à sua qualidade e à adequação para a utilização pretendida.
Em relação aos rolos, pincéis e trinchas, o que determina é a utilização que terão. Para áreas maiores, usam-se rolos, que são de diversos tipos. O pincel e a trincha são utilizados para a aplicação de esmaltes, vernizes, tintas a óleo, tintas látex e complementos, como fundos para madeiras, para metais, seladores etc. São especialmente indicados para pintura que não seja lisa e tenha muitos detalhes; em alvenaria são úteis para requadrar a superfície. A trincha é mais usada do que o pincel.
Existem diversos modelos de pincéis e trinchas, que devem ser escolhidos conforme a tinta a ser aplicada.
Os tipos de tintas e suas aplicações
Para paredes de alvenaria: Os principais tipos são as tintas látex acrílicas, tintas látex PVA, tintas vinil-acrílicas e texturas. Em ambientes internos, podem ser aplicados os três tipos de tinta látex – Econômica, Standard e Premium –, cabendo a cada consumidor, de acordo com seu gosto, a escolha da cor e do tipo de acabamento (fosco, acetinado e brilhante). Em ambientes externos (fachadas), em que existe a necessidade de maior resistência, em função do intemperismo, devem ser usadas as tintas classificadas como Standard e Premium. Existem ainda tintas para aplicações específicas, como para utilização em banheiros ou em imóveis no litoral, que têm características apropriadas para esses ambientes.
Tintas acrílicas são um dos tipos de tintas látex: existem tintas látex PVA e tintas látex acrílicas. A principal diferença entre elas é a resina utilizada. As tintas PVA usam acetato de polivinila, enquanto as acrílicas são à base de resina acrílica. Existem ainda as tintas vinil-acrílicas. Muita gente ainda acredita que as tintas acrílicas são indicadas para uso externo enquanto as PVA estão restritas aos ambientes internos, em função de fatores como lavabilidade e durabilidade. Essa informação nem sempre é verdadeira, pois existem tintas acrílicas Econômicas, indicadas apenas para uso interior, assim como tintas látex PVA Standard e Premium, que podem ser aplicadas em fachadas sem nenhum problema.
Para as madeiras (portas, janelas etc.): É sempre recomendado o uso de vernizes, stains, esmaltes ou tintas a óleo, que evitam rachaduras e trincas e as protegem de envelhecimento precoce, desbotamento e deterioração, repelindo a água e combatendo a formação de fungos, além de manter o ambiente agradável. Madeiras em áreas externas, expostas à ação do sol, chuva e maresia, devem receber atenção especial, com vernizes com filtro solar e esmaltes Premium.
A escolha do acabamento para a madeira (verniz, stain, esmalte ou tinta a óleo) depende do gosto pessoal e de fatores como o local de aplicação e o grau de proteção desejado. É preciso destacar que nem sempre a solução tecnicamente mais adequada será a que mais agrada ao cliente, do ponto de vista estético. Da mesma forma, uma escolha feita levando-se conta exclusivamente os aspectos estéticos poderá não trazer a solução para o problema existente.
Em termos de características e de efeitos estéticos, existem diferenças entre os três tipos de produto. Os stains colorem, são sempre foscos, não escondem o substrato e não formam filme sobre a madeira, conferindo um aspecto mais natural e rústico a ela. Já os vernizes podem ser usados, nas versões brilhante e acetinado, para dar um acabamento mais sofisticado, destacando o substrato. Diferentemente dos vernizes e stains, as tintas a óleo e os esmaltes escondem os veios da madeira e a colorem.
Para metais: Os produtos indicados são os esmaltes e a tinta a óleo, tanto para o interior quanto para o exterior dos imóveis.
Tintas epóxi: São uma boa opção para a utilização em pisos, especialmente em locais de grande circulação, por apresentarem excelentes propriedades físicas, mecânicas e químicas (ou seja, têm excelente resistência à abrasão, aderência, dureza, resistência a água etc.). São indicadas para áreas internas, pois a ação dos raios solares é danosa a essas tintas.
Massa corrida: A massa corrida (massa niveladora) é usada para corrigir imperfeições rasas no reboco, sendo indicada a massa exterior para superfícies externas e massa interior para superfícies internas.

Após a aplicação da massa, deve-se esperar que seque para então lixá-la, respeitando o tempo recomendado pelo fabricante. Depois disso, deve ser retirado o pó com um pano limpo e então o local pode ser pintado.
Aqui vai um vídeo explicativo para você saber como preparar sua parede para pintura
https://www.youtube.com/watch?v=2GHQx4SstH4
Referencias
http://drfaztudo.com.br/blog/2015/09/04/a-tinta-ideal-para-cada-ambiente/
http://www.abrafati.com.br/noticias-e-artigos/informacoes-gerais-sobre-tintas-e-pintura-imobiliaria/
http://pro.casa.abril.com.br/profiles/blogs/pintura-escolhendo-a-tinta

http://www.abrafati.com.br/informacoes-uteis/os-tipos-de-tintas-e-suas-aplicacoes/

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